sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

L.i.b.e.r.d.a.d.e.

Bom, finalmente fiz um blog. Tava pra fazer tinha séculos!
Então, vou começar falando sobre liberdade. Sobre um sentido dela. Liberdade, essa linda. Essa que ilustra meu background. ^^
Recém terminei um namoro de 1 ano e 4 meses. Não tava bom, não tava legal, mas eu só consegui aceitar que ia terminar na última semana, sabe. Todo o tempo anterior fiquei querendo tentar, tentar, tentar. Mais para o final, ele não saía mais comigo direito (ao menos não comigo e amigos), não curtia o principal tipo de lazer meu - barzinhos -, e já estavam todos os amigos perguntando se a gente ainda estava junto, onde ele estava, etc. Perceptível, não? Pois é.
Mas terminamos de boa, foi tranquilo, falamos que ficaríamos amigos e tal. Ponto.
Então, no fim de semana seguinte ao término, fui à um chà de fralda de uma amiga do trabalho, com outra amiga do trabalho, a querida Amélie. E após o chá, fomos pra Savassi sentar em um bar. Fui tomando o Martini que tinha levado para o chá. E tipo, no caminho da Svs, uma certa hora comecei a sorrir, rir, do nada, sem motivo aparente. Nem entendi na hora: "-Por que to feliz assim do nada?".  E não, não estava bêbado (ainda, huahaua). E foi isso, fui pro bar com uma sensação muito boa, que perdurou a noite toda. E só dias depois parei pra pensar no que era aquele sentimento lindo que tive.
E era um sentimento, uma felicidade, de liberdade, sabe? E por quê? 
Porque eu tava preso àquela pessoa, tinha um compromisso com ela, mas ela não estava sempre comigo. Era uma prisão invisível ao consciente. E eu ficava com esse sentimento estranho muitas das vezes, sem perceber. Era uma prisão inconsciente. A gente não percebe o quanto essa prisão faz mal, inconscientemente, até estar livre dela. E foi nesse dia que concluí: "To feliz". E foi nesse dia também que percebi que tínhamos tomado a melhor decisão pros dois, pra serem totalmente felizes de outros modos, com outras pessoas, mais à seu modo. Porque assim, nada que de algum modo cerceie sua liberdade, te faz 100% bem. Porque liberdade é plenitude. Se em voo conjunto você não consegue bater tanto suas asas, voe só. Um voo solo não no sentido literal, mas no sentido de livre, desimpedido, ao lado dos amigos. Nunca deixe que nada te tire algo que você tem de mais precioso: sua liberdade individual. Diga não ao conformismo - que inclusive discorrerei sobre em um post futuro. É isso.


Termino com um trecho de Los Hermanos - Do Lado de Dentro, banda que amo:

"Que este castelo só me prendeu, viu?
Mas o universo hoje se expandiu
E aqui de dentro a porta se abriu.
"