sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Não, eu não sambo mais em vão.

E cantava em uníssono
com seu eu-lírico,
com seu eu interior:
tudo, tudo, tudo vai dar pé,
tudo tudo vai dar pé.

E nutria sua positividade,
porque isso era de sua personalidade.
E nada isso haveria de mudar
disso não deveria duvidar.

E jogava alegria,
Samba e folia
Para seu caminho alegrar
Para seu bloco passar:

Seus amigos a quem tanto valorizava,
a música a quem tanto amava,
os bons momentos aos quais tanto se dedicava,
sua alegria a qual tanto prezava.

Porque tudo, tudo vai dar pé...


♪ E quem se atreve a me dizer do que é feito o samba? Quem se atreve a me dizer... 

Divagações d'outro ano

E talvez ele fosse ao mesmo tempo seu equilíbrio e desequilíbrio, os quais perdeu e ao mesmo tempo recuperou quando ele se foi. Talvez ele não tivesse voltado a ser quem era, mas se transformado num ser com muito mais desequilíbrio. Talvez, talvez. E nesse sentido, se arrependia de ter pensado muito mais que ele era seu desequilíbrio...