Sonhos de sonhos que sonhei
Vestígios nem mais me lembro.
E junto ao chegar de Setembro,
Mês de nascença e renascença
Hei de lembrar-me assim,
Quase sem querer
De tudo de mais belo que vivi
E que agora se foi - como desamanhecer
Assistir o tímido esvaecer
E eu, que o amor colocava no mais alto patamar
Não me desiludirei, não, de amar
Pois nada nesse mundo é vão!
Nem a mais doce e singela ilusão
Aquilo que se vive, que se vê, em que se crê
É o alimento da alma, pura e calma
Pois, "tudo vale a pena, se a alma não é pequena."
Por isso, hei de continuar, de não mudar
De em frente seguir, sem me desiludir
E a vida viver, não sofrer
Pois há muito a se ver e a se ter.
(Setembro/10)
Meu jeito de exaltar em palavras tudo aquilo que o mundo ousa por vezes relevar. O azul do mundo visto através dos meus olhos.
sábado, 14 de maio de 2011
domingo, 1 de maio de 2011
Eu Quero Ser
Eu quero ser aquele que não fui
Eu quero ser aquele que serei
Eu quero ser
Ser
A nascente de um riozinho
A fonte que não se esgota
Aquele poliglota
Eu quero ser mais
Mais
Que a brisa do fim de dia
Que uma breve companhia
Que uma pequena alegria
Ser eu quero, ainda
Aquela luz infinda
Como a da Lua, que ilumina
Os caminhos da vida
As trilhas da noite
A terra e o asfalto
Do rural e do urbano
O bucólico e o melancólico
Cada qual à seu modo.
Mas ser eu não seria
Se sê-lo não quisesse.
Mas querendo-o, ser-lo-ei
O inimaginário, o incrível
O abstrato, o impossível
Ter tudo isso eu poderia
Se de sê-lo, gostaria
Quem isso traz
para o presente,
sê-lo será: contente.
Eu quero ser aquele que serei
Eu quero ser
Ser
A nascente de um riozinho
A fonte que não se esgota
Aquele poliglota
Eu quero ser mais
Mais
Que a brisa do fim de dia
Que uma breve companhia
Que uma pequena alegria
Ser eu quero, ainda
Aquela luz infinda
Como a da Lua, que ilumina
Os caminhos da vida
As trilhas da noite
A terra e o asfalto
Do rural e do urbano
O bucólico e o melancólico
Cada qual à seu modo.
Mas ser eu não seria
Se sê-lo não quisesse.
Mas querendo-o, ser-lo-ei
O inimaginário, o incrível
O abstrato, o impossível
Ter tudo isso eu poderia
Se de sê-lo, gostaria
Quem isso traz
para o presente,
sê-lo será: contente.
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