quarta-feira, 30 de março de 2011

Não Sei.

Eu não sei o que eu quero
Eu não sei o que não quero
Eu não sei o que espero
Eu não sei se algo espero

Desespero?
Ou, talvez, medo
De passar cada dia
Passeando pela vida

Me perder pra me encontrar?
Ainda estou a me reacostumar.
Eu sou aquele que sei
Mas, ao mesmo tempo,
quem sou não sei.

Hei de assim, então, esperar
Para logo voltar a pisar
Em meu chão, meu caminho.

Mas só sei que não vou sozinho
Pois meu mundo e as pessoas nele
São, para mim, meu ninho, meu nicho
Em que me sinto seguro,
Em que me apuro.

E assim vai a vida,
Essa longa avenida.
Virar em muitas esquinas,
passar em muitas ruas,
ir parar em muitos bairros...
É, simplesmente, necessário.

2 comentários: