sábado, 14 de maio de 2011

Setembro

Sonhos de sonhos que sonhei
Vestígios nem mais me lembro.
E junto ao chegar de Setembro,
Mês de nascença e renascença

Hei de lembrar-me assim,
Quase sem querer
De tudo de mais belo que vivi
E que agora se foi - como desamanhecer
Assistir o tímido esvaecer

E eu, que o amor colocava no mais alto patamar
Não me desiludirei, não, de amar
Pois nada nesse mundo é vão!
Nem a mais doce e singela ilusão

Aquilo que se vive, que se vê, em que se crê
É o alimento da alma, pura e calma
Pois, "tudo vale a pena, se a alma não é pequena."

Por isso, hei de continuar, de não mudar
De em frente seguir, sem me desiludir
E a vida viver, não sofrer
Pois há muito a se ver e a se ter.
(Setembro/10)

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